O tenente-general José Peres Afonso, mais conhecido por “General Filó, apontado no julgamento do "caso Cassule e Kamulingue" como o autor moral dos assassinatos, disse à VOA sem gravar entrevista estar cansado das invenções contra ele.
Ele reiterou que desconhecia completamente o que os condenados estavam a orquestrar.
O “General Filó” afirmou ainda que desde que chegou a Luanda não foi informado de qualquer notificação da Justiça.
Entretanto, Zola Ferreira, advogado da Associação Mãos Livres que assiste os familiares das vítimas, indica que agora as atenções da sua equipa estão focadas no processo a ser aberto brevemente contra o suposto autor moral do crime, o tenente-general José Peres Afonso, mais conhecido por “General Filó.
Por seu lado, os advogados dos nove membros que integram os serviço de inteligência de Angola e Policia Nacional condenados na Quinta-feira última, 26, pelo Tribunal Provincial de Luanda a pesadas penas de prisão pelo assassinato dos activistas Isaías Cassule e Alves Kamulingue em 2012, recorreram da sentença do Tribunal Provincial de Luanda.
Benja Satula, um dos membros da equipa de advogados dos condenados, disse que a decisão foi iníqua e completamente destituída de provas.
Satula afirma que a sua equipa está à espera que o Tribunal Supremo, para onde já recorreu, anule o processo ou absolva os réus.