Funcionários da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola iniciaram nesta segunda-feira, 29, uma greve de três dias para exigir a aprovação de um regime jurídico especial de carreiras dos técnicos de justiça.
Eles querem igualmente a aprovação de um regime remuneratório dos técnicos de justiça e regras de reconversão e transição para o regime especial de carreiras dos técnicos de justiça, bem como uma estabilidade no emprego e melhoria das condições laborais e sociais dos trabalhadores.
Em Cabinda, os grevistas dizem que a adesão foi de 100 por cento mas o dia foi marcado por atropelos à lei da greve, de acordo com o delegado dos trabalhadores
André Próspero acusa a PGR de violar a lei da greve e apela à instituição que seja o guardião na fiscalização da legalidade.
“Sei que muitos cidadãos ficarão afectados com esta greve pelo que pedimos a compreensão dos mesmos porque não encontramos uma outra via legal de pressão fora da greve, mecanismo instituído constitucionalmente para assegurar os direitos do trabalhador, explicou Prospero.
“Queremos simplesmente que o nosso clamor chegue a quem de direito, aprovando os nossos diplomas para que se dê uma maior dignidade aos funcionários da Procuradoria-Geral da República, afirmou André Prospero.
Ainda segundo aquele delegado de greve, como órgão fiscalizador da legalidade deve ser o primeiro guardião da lei e a primar os seus actos na legalidade e não buscar indivíduos de outras instituições para substituírem os funcionários grevistas.
Refira-se que a PGR não tem instalações próprias.