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Cinco funcionários de órgão eleitoral de Moçambique detidos por alegado roubo de dinheiro


Um funcionário eleitoral afixa os resultados das eleições na parede do exterior de uma sala de aula utilizada como assembleia de voto na Beira, a 10 de outubro de 2024, um dia depois das eleições nacionais de Moçambique.
Um funcionário eleitoral afixa os resultados das eleições na parede do exterior de uma sala de aula utilizada como assembleia de voto na Beira, a 10 de outubro de 2024, um dia depois das eleições nacionais de Moçambique.

O diretor do Secretariado Técnico de Administração Eleitoral (STAE), Evaristo Vileta, do distrito de Nampula, Moçambique, foi detido sabado, 12, por suspeita de envolvimento no desvio de dinheiro dos membros das mesas de voto das eleições gerais, informou o diretor do STAE da província de Nampula, Luís Cavalo.

Para além de Vilela outros quatro funcionários do STAE foram detidos pelo Serviço Nacional de Investigação Criminal (Sernic), pela mesma suspeita. Os funcionarios são acusados de ter desviado 1,3 milhões de meticais, cerca de 18.660 euros, que serviriam para efectuar o pagamento de subsídios a 300 membros das mesas de voto que participaram nas eleições gerais moçambicanas de quarta-feira, 9.

"Até agora recuperamos 400 mil meticais (4.300 euros) e a outra parte (do dinheiro) arranjámos junto de parceiros", adiantou Luís Cavalo aos jornalistas.

Foram apontadas várias irregularidades nas eleições gerais de Moçambique por parte dos observadores da missão de observação da União Europeia, pelo Instituto Republicano Internacional (IRI), financiado pelos EUA, e os observadores da Commonwealth.

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