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Friends of Angola lembra a dirigentes americanos de presos políticos no país


Florindo Chuvicute, diretor executivo da Friends of Angola, Estados Unidos
Florindo Chuvicute, diretor executivo da Friends of Angola, Estados Unidos

A organização não governamental Friends of Angola (FoA) cita o líder da luta pelos direitos cívicos nos Estados Unidos, Martin Luther King Jr. , cujo aniversário se assinala nesta segunda-feira, 16, para levar ao secretário de Estado e legisladores americanos a sua preocupação com os “presos políticos” em Angola.

O director executivo da organização sediada nos Estados Unidos, Florindo Chivucute, diz que o “Governo de Angola, um ´parceiro estratégico´ dos EUA, nos últimos meses tem detido vários prisioneiros políticos por exercer seus direitos políticos, que depois são alvo de sentenças injustas por tribunais que não têm supervisão e independência”.

A nota cita os casos de Tanaice Neutro, Luther Campos, José Julino Kalupeteka, José Mateus Zecamutchima que “foram detidos injustamente e sem um mandado dO tribunal, apenas por exercer os seus direitos humanos básicos”.

Chivucute, que cita Martin Luther King Jr., quem afirmou que "a injustiça em qualquer lugar é uma ameaça à justiça em todo lugar”, diz regozijar-se com a declaração do Departamento de Estado divulgado no dia 11, na qual “os Estados Unidos exigem a libertação imediata de todos os prisioneiros políticos e convidam a todos que acreditam na universalidade dos direitos humanos e das liberdades fundamentais para apoiar essa iniciativa”.

A FoA diz haver “evidências legais suficientes para provar que o Governo angolano tem-se envolvido em décadas de abuso de poder de um sistema jurídico para atingir opositores e manifestantes pacíficos, visando sufocar a participação e a dissidência políticas enquanto criava um clima de medo”.

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O director executivo da FoA conclui dizendo que, “por uma questão de verdade universal e no espírito do legado do Dr. King, os angolanos merecem exercer os seus direitos humanos constitucionais e básicos sem medo de serem detidos ilegalmente ou suas vidas sendo ameaçadas por seu Governo”.

A carta é endereçada ao secretário de Estado americano Antony Blinken, ao embaixador dos Estados Unidos em Luanda e vários parlamentares da Câmara dos Representantes e do Senado.

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