Em Moçambique, muitas vozes dizem que a Frelimo deve escutar as exigências da Resistência Nacional Moçambicana- Renamo para que esta possa parar com os ataques que nos últimos tempos tem vindo a intensificar no país.
Desde finais do ano passado que a Renamo tem vindo a intensificar os seus ataques, sobretudo na zona centro do país, havendo agora indicação da concentração de homens no sul, sobretudo na província de Inhambane.
O analista José Mathlombe diz que a Frelimo deve escutar as preocupações da Renamo, para se poder ultrapassar a presente tensão política no país. Entende que a Frelimo deve assumir compromissos com a Renamo, sobretudo na questão da revisão do pacote eleitoral, bem como na distribuição da riqueza.
De contrário, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, vai sempre usar, como estratégia, o único elemento de pressão que tem, os homens armados, sobretudo neste ano de eleições legislativas e presidenciais.
Manuel Camilo diz também que os ataques da Renamo visam forçar o Governo a ceder e obrigar as populações a pressionarem o executivo.
Uma das exigências da Renamo tem a ver com a composição da Comissão Nacional de Eleições, e o deputado Ismael Mussá considera que a mesma deve ser mais inclusiva e não abra espaço para contestação.
O académico Calton Cadeado entende também que os ataques que a Renamo tem vindo a realizar são uma forma de pressão sobre o Governo e diz que é preciso ter em conta algumas das questões que ela coloca.
Entretanto, José Matlombe critica a atitude pouco cooperativa da Renamo, principalmente o seu afastamento da vida política nacional, considerando que isso poderá prejudicar a própria Renamo, neste ano de eleições.
“É verdade que temos uma hegemonia da Frelimo no campo político, que se traduz na contínua marginalização da Renamo, mas penso que a mesma devia ser um pouco mais cooperativa, tendo em conta o seu papel no processo de democratização do país”.
Mas Lucas Matusse diz que a estratégia de pressão da Renamo, pode não ser muito prejudicial para o partido, porque também há queixas das populações relativamente a outros aspectos da vida sociopolítica do país.
Ramos Miguel, VOA-Maputo
Desde finais do ano passado que a Renamo tem vindo a intensificar os seus ataques, sobretudo na zona centro do país, havendo agora indicação da concentração de homens no sul, sobretudo na província de Inhambane.
O analista José Mathlombe diz que a Frelimo deve escutar as preocupações da Renamo, para se poder ultrapassar a presente tensão política no país. Entende que a Frelimo deve assumir compromissos com a Renamo, sobretudo na questão da revisão do pacote eleitoral, bem como na distribuição da riqueza.
De contrário, o líder da Renamo, Afonso Dhlakama, vai sempre usar, como estratégia, o único elemento de pressão que tem, os homens armados, sobretudo neste ano de eleições legislativas e presidenciais.
Manuel Camilo diz também que os ataques da Renamo visam forçar o Governo a ceder e obrigar as populações a pressionarem o executivo.
Uma das exigências da Renamo tem a ver com a composição da Comissão Nacional de Eleições, e o deputado Ismael Mussá considera que a mesma deve ser mais inclusiva e não abra espaço para contestação.
O académico Calton Cadeado entende também que os ataques que a Renamo tem vindo a realizar são uma forma de pressão sobre o Governo e diz que é preciso ter em conta algumas das questões que ela coloca.
Entretanto, José Matlombe critica a atitude pouco cooperativa da Renamo, principalmente o seu afastamento da vida política nacional, considerando que isso poderá prejudicar a própria Renamo, neste ano de eleições.
“É verdade que temos uma hegemonia da Frelimo no campo político, que se traduz na contínua marginalização da Renamo, mas penso que a mesma devia ser um pouco mais cooperativa, tendo em conta o seu papel no processo de democratização do país”.
Mas Lucas Matusse diz que a estratégia de pressão da Renamo, pode não ser muito prejudicial para o partido, porque também há queixas das populações relativamente a outros aspectos da vida sociopolítica do país.
Ramos Miguel, VOA-Maputo