Indira Mateta fotógrafa, artista plástica é essencialmente amante das artes. Aos 33 anos de idade, esta jovem, que nasceu em Luanda, tem vivido momentos marcantes em sua vida. Hoje vive mais intensamente da arte de fotografar há oito anos. A fotógrafa é formada em Relações Internacionais, mas faz da fotografia o seu ganha-pão.
Foi em Luanda, que nasceu a paixão pelas artes plásticas e fotografia. Participou de um concurso organizado pelo Banco Espírito Santo de Angola (BESA) no qual foi a primeira vencedora. A foto cujo título é “Afrobasketologia” levou o prémio.
“O mercado nacional, muito timidamente já se começa a abrir”, diz Indira. Para ela a arte de uma maneira geral, dança, teatro, cinema, fotografia, escrita, música, enfim todas as áreas necessitam de um olhar mais atento da sociedade em geral e das autoridades competentes.
Ao pronunciar-se na cerimónia de consagração, Indira Mateta disse que nunca imaginou que pudesse ser uma das contempladas do concurso, por não possuir uma máquina fotográfica profissional e ter pouca experiência na matéria.
"Sempre sonhei em ser uma fotógrafa conhecida nacional e internacionalmente, mas nunca pensei que iria ganhar um prémio tão cedo, pois não tenho muitas obras publicadas", referiu na altura.
Participou em algumas exposições colectivas e individuais de artes visuas nos seguintes lugares: Teatro Elinga em Luanda 2007; Universidade Católica de Angola e Universidade Òscar Ribas 2009. Instituto Camões de Maputo em 2011. Fez ainda parte da residência artística da Triangle Arts Trust, Home and abroad, e realizou ainda a exposição fotográfica/instalação de rua dentro do âmbito do Global Inside Out Project, Luanda 2013.
Expôs fotografias centradas na valorização do cabelo natural (Centro de Formação de Jornalismo de Luanda 2012), e considera-se activista capilar e defensora da valorização do cabelo natural entre as angolanas (os) e negros em geral.