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Fome no Huambo “faz sangrar o coração”, diz padre católico


Foto de arquivo
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Fome é “impressionante, indiscritível”

No Huambo a fome que afecta as populações é algo de “indiscritível” que faz “sangrar o coração”, disse o sacerdote católico Abreu Cuvingua que acompanha de perto essa situação.

Fome no Huambo “faz sangrar o coração” - 1:25
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Cuvingua disse que “há ainda muita gente a morrer por causa da fome e abandonadas como os idosos e doentes mentais”.

O padre católico disse que já não é preciso ir-se para as zonas rurais para se verificar a existência de fome.

“Não vamos falar das aldeias, mas da periferia, depois do asfalto entra-se nos bairros e é impressionante, é indiscritível “, disse afirmando ainda que “para se acreditar nisso é preciso chegar, ver com os próprios olhos e falar com essas pessoas”.

“É impressionante, faz sangrar o coração”, acrescentou.

O padre católico aponta a falta de solidariedade e de vontade política de quem governa, para retirar as pessoas do limiar da pobreza.

“Basta ver os gastos que são feitos, não digo que não são importantes, mas há que estabelecer prioridades” afirmou o padre Cuvingua para quem “é preciso repensar profundamente” o problema.

“Não se pode fazer maquilhagem da realidade, relatórios bonitos, é preciso aproximar-se as populações”, afirmou.

“Há falta de vontade política e solidariedade”, acrescentou o padre católico que fez notar a subida de preços desde a realização de eleições e o programa Kwenda de ajuda aos mais pobres “do qual agora ja' nem se fala”

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