A polícia de investigação americana, FBI, investiga como um "crime de ódio" e um "acto de extremismo violento racialmente motivado" o tiroteio que deixou 10 mortos neste sábado, 14, em Búfalo, Estado de Nova Iorque.
O atirador foi um homem branco, de 18 anos de idade, com roupas de estilo militar e matou oito pessoas de cor negra e duas de cor branca.
Mais duas pessoas de cor negra ficaram feridas.
O atirador, que segundo a polícia viajou de longe durante horas, terá filmado e transmitido o crime pela internet.
Depois de estacionar, atirou contra três pessoas que matou no estacionamento antes de entrar num centro comercial onde continuou a atirar.
A informação foi confirmada pelas autoridades locais e pelo mayor de Buffalo, Byron Brown.
Um funcionário do supermercado Tops Friendly Market informou à agência Associated Press que o atirador entrou no local com um rifle e abriu fogo.
"Ele estava fortemente armado. Ele tinha equipamento táctico. Ele estava com um capacete táctico. Ele tinha uma câmera que estava transmitindo ao vivo o que ele estava fazendo”, afirmou o chefe da polícia da cidade, Joseph Gramaglia, em conferência de imprensa.
Por agora não há mais detalhes sobre o autor que se entregou à polícia e os motivos do ataque.
A Casa Branca informou que o Presidente Joe Biden foi comunicado sobre o tiroteio e que estava a orar pelas vítimas. A Governadora de Nova Iorque, Kathy Hochul, escreveu no Tweeter que estava “a monitorar de perto o tiroteio” e que a equipa de resposta a crimes de ódio da polícia foi ativada para ajudar na investigação.