O director-geral adjunto do Fundo Monetário Internacional, Naoyuki Shinohara, considerou extraordinário o desenvolvimento de Angola na última década, que favoreceu a sua restauração macroeconómica. Shinohara considerou fundamental que o crescimento da economia angolana seja inclusivo e que as políticas públicas sejam direccionadas ao sector social pobre e mais carenciado.
Em conferência de imprensa em Luanda, sugeriu ainda da iversificação económica e sublinhou que quando um país tem receitas petrolíferas e depende delas tem dificuldade de desenvolver o sector não petrolífero.
Naoyuki Shinoharaadvertiu que a dependência do petróleo torna a economia mais vulnerável e, em muitos casos, um crescimento menos inclusivo.Por isso, o director-geral adjunto do Fundo Monetário Internacional sugeriu a criação de um “quadro e instituições que podem gerir a riqueza do petróleo para fins de estabilidade e salvaguarda da poupança de gerações futuras”.