O Fundo Monetário Internacional(FMI) diz que a economia moçambicana está a enfrentar novos desafios que exigem medidas decisivas de políticas económicas, incluindo um maior empenho na luta contra a corrupção.
O FMI anunciou um crédito de 286 milhões de dólares ao país.
Michel Lazane, chefe de uma missão do FMI terminou uma visita de trabalho a Moçambique indicou haver já um acordo técnico entre aquela instituição financeira internacional e o Governo, esclarecendo que o montante será aprovado numa sessão do Conselho de Administração do FMI, agendada para Dezembro próximo.
Segundo Lezane, a inflação deverá aumentar para cinco a seis por cento nos próximos meses, devido à depreciação do metical, a moeda moçambicana e ajustes necessários nos preços administrados.
Afirmou ainda que a médio prazo, o crescimento poderá atingir os oito po rcento, devido às perspectivas positivas dos investimentos em grande escala nas indústrias extractivas, em particular do gás natural liquefeito.
O economista João Mosca considera que apesar, de as perspectivas permanecerem boas, os desafios a curto prazo tornam-se mais complexos, sobretudo por causa da corrupção e da falta de transparência.
Outro desafio apontado pelo FMI diz respeito às politicas expansionistas excessivas, sobretudo no lado fiscal, que contribuíram para as dificuldades que o pais enfrenta actualmente.
O investigador Jorge Matine, do Centro de Integridade Publica(CIP), diz que uma das dificuldades do Governo reside na questão fiscal.
Refira-se que os influxos de capital também diminuíram, segundo o FMI