A Frente de Libertação do Estado de Cabinda (FLEC) revelou nesta quinta-feira, 30, em comunicado enviado às redacções ter morto sete militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) que integravam comandos provenientes da República Democrática do Congo.
"Nestes confrontos, sete militares das FAA morreram e três foram gravemente feridos. A FLEC-FAC lamenta a morte de dois combatentes", diz o “comunicado de guerra” assinado pelo Comandante da 4.ª Região Militar da FLEC-FAC, Zacarias Soni.
A FLEC-FAC acrescenta que os confrontos aconteceram a 25 e 26 de Junho e que helicópteros das FAA foram vistos no dia seguinte a patrulha a fronteira entreCabinda e a República Democrática do Congo.
Não há qualquer pronunciamento do Governo angolano sobre eventuais confrontos entre as FAA e a FLEC-FAC.
A organização, criada em 1963, luta pela independência de Cabinda e meses atrás anunciou o regresso à luta de guerrilha contra o Governo angolano.
A FLEC luta pela independência de Cabinda, alegando que o enclave era um protetorado português, tal como ficou estabelecido no Tratado de Simulambuco, assinado em 1885, e não parte integrante do território angolano.
A 3 de Junho, faleceu em Paris o co-fundador da organização Criada em 1963, tendo a liderança sido assumida pelo filho Emmanuel Nzita.