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Filipe Nyusi pede apoio internacional para financiar a expansão dos serviços de saúde


Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique
Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique

O director-geral da OMS reconheceu os avanços registados e disse que Moçambique será um dos primeiros países a receber a vacina contra a malária no próximo ano.

O Presidente moçambicano pediu nesta qinta-feira, 13, apoio internacional para financiar a expansão dos serviços de saúde no país.

“Lançamos hoje um apelo aos nossos parceiros nacionais e internacionais, e as instituições financeiras aqui presentes, para se juntarem aos nossos esforços e juntos investirmos em infraestruturas de saúde em Moçambique tendo como objectivo último, prover serviços de saúde de qualidade para os moçambicanos e para os que vivem em Moçambique”, afirmou Filipe Nyusi na Conferência Internacional sobre o Financiamento de Infraestruturas de Saúde, que decorre em Maputo, e na qual está o director-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom.

Apesar de reconhecer desafios na expansão da rede e disponibilização de serviços de qualidade, Nyusi disse que o país regista avanços assinaláveis, sobretudo na reducção na mortalidade neonatal e combate a doenças parasitária.

No entanto, ele reconhece que o país até podia estar ainda melhor, mas tem estado a desviar dinheiro para atender situações de emergência.

“Estes ganhos que registamos acontecem no meio de grandes desafios, tais como, as restriçoes financeiras que todos conhecemos, desastres naturais cíclicos e o terrorismo na província de Cabo Delgado que nos obrigam a desviar parcos recursos destinados a Saúde e a outras áreas de desenvolvimento, para aender a essas emergências”, concluiu Nyusi.

Na sua intervenção, o director-geral da OMS, que está pela primeira vez em Moçambique, reconheceu os avanços que o país vêm registando, mas disse que podia fazer ainda mais e por isso, voltou a garantir mais apoios ao país.

“Há muitos avanços que o país vêm demonstrando, desde a reducção da mortalidade neonatal e combate à cólera, mas, obviamente, há mais que pode ser feito. Nesse contexto, podemos aqui dizer que podem continuar a contar com a OMS”, prometeu Tedros Adhanom, que anunciou que a partir do primeiro semestre do próximo ano, o país vai receber a vacina contra a malária, uma das doenças que mais mata no país.

A conferência é organizada pelo Ministério da Saúde no âmbito da iniciativa Presidencial "Um Distrito, Um Hospital" tem por lema “Investir para o alcance do acesso universal aos serviços de saúde” e nela participam especialistas e personalidades nacionais e internacionais.

A reunião, que termina amanhã, 14, visa reabilitar, requalificar e apetrechar os hospitais distritais, bem como reforçar as parcerias com a introdução de um plano integrado de infra-estruturas e de desenvolvimento de recursos humanos, incluindo a formação de técnicos médios e superiores especializados em saúde, bem como médicos generalistas.

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