Links de Acesso

Filipe Nyusi diz que há condições para "manter a paz"


Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique, no seu último Informe Anual sobre a Situação Geral da Nação, Mapujto, 7 agosto 2024
Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique, no seu último Informe Anual sobre a Situação Geral da Nação, Mapujto, 7 agosto 2024

Mondlane acusou a FRELIMO de ser financiada e de servir interesses estrangeiros e de trabalhar para o crime organizado internacional.

O Presidente da República de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou estar esperançoso de um 2025 pacífico e que há possibilidade de reconciliação.

"Estamos a trabalhar para isso, eu acredito que o Governo vai continuar a trabalhar nesse sentido. E há condições, mas sobretudo há capacidade no seio dos moçambicanos para manter a paz", declarou Nyusi.

"Temos de encontrar uma saída", disse ainda, sem adiantar mais informação. As declarações foram feitas após uma visita à Comunidade de Santo Egídio, em Maputo.

O Conselho Constitucional (CC) proclamou o candidato da FRELIMO, Daniel Chapo, vencedor das eleições presidenciais, atribuíndo a segunda posição ao candidato apoiado pelo partido extraparlamentar PODEMOS, Venâncio Mondlane.

O próximo presidente moçambicano, Daniel Chapo, vai tomar posse dia 15, no local onde habitualmente decorre a cerimónia, a Praça da Independência. A data foi fixada pelo CC.

Todos os partidos confirmaram que os representantes parlamentares eleitos vão tomar posse, incluíndo o PODEMOS, que tem apoia o candidato presidencial Venâncio Mondlane. O assessor de Mondlane disse que a decisão do PODEMOS era uma "traição".

As autoridades provinciais tomam posse a 20 de Janeiro. Mondlane recusou os resultados e pediu eleições para estes postos para dias 6 e 7 de janeiro para o povo eleger "os seus titulares".

Mondlane prometeu ainda apresentar novas medidas de protesto, na passada semana, para a nova fase denominada "Ponta de Lança", mas até ao momento não foi conhecida a nova tomada de posição.

Num video publicado este domingo, 5, Mondlane acusou a FRELIMO de ser financiada e de servir interesses estrangeiros e de trabalhar para o crime organizado internacional.

As manifestações paralisam Moçambique há mais de dois meses, depois de terem sido anunciados os resultados eleitorais das eleições gerais de 9 de outubro de 2024.

Fórum

XS
SM
MD
LG