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Familiares de funcionário da PGR morto sustentam tese de assassinato


Abel Chivukuvuku, tio do funcionário
Abel Chivukuvuku, tio do funcionário

Escrevem cartas ao PR e presidente do Parlamento a pedir investigação

Os familiares do funcionário da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola, Lucas Chissolucombe Chivukuvuku, morto num acidente de viação a 5 de Julho segundo a versão oficial, enviaram uma carta ao Presidente da República e ao presidente da Assembleia Nacional, em que dizem apresentar indícios que apontam para o assassinato do seu parente.

Familiares querem investigação à morte de funcionarios da PGR angolana 2:42
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Pela primeira vez, depois de ter perdido o filho, Américo Chivukuvuku fala publicamente e apela a João Lourenço que faça justiça.

Chivukuvuku reafirma que, segundo os dados que possui, o filho não morreu de acidente como concluíram a polícia e a PGR.

"Reafirmo aqui a convicção da família que Lucas foi assassinado, gostaríamos de ter paz sabendo exactamente a verdade e no final que se faça justiça, este é o pedido de um pai para outro pai, também queremos que este tipo de situações não aconteça mais no país e que outras famílias não voltem a sofrer o mesmo”, pediu Chivukuvuku.

Por seu turno, Abel Chivukuvuku, tio de Lucas Chissolucombe Chivukuvuku, diz que a carta dirigida ao PGR, ao PR e ao presidente da Assembleia Nacional a solicitar que se investigue com profundidade o caso, já foi entregue.

"Esperemos que haja respostas, como porquê o telefone do falecido foi parar nas mãos de um elemento do SIC no aeroporto e porquê a informação sobre onde estava o telefone foi dada por um outro colega do SIC à namorada do falecido, porquê a polícia que normalmente tem sido rápida a anunciar acidentes, para um acidente que supostamente aconteceu na Unidade Operativa só reagiu depois de nós comunicarmos o assassinato”, acrescentou Chivukuvuku.

Ela adiantou ter falado com o então comandante-geral da Polícia Nacional, “o comissário-geral Panda”, e com procuradores, que não sabiam do acidente e que o mesmo foi conhecido quando a família emitiu um comunicado polícia.

“Quatro dias depois, a polícia reagiu, há uma série de indicadores, temos nomes, etc., e não obtivemos respostas, mas a confirmação que se tratou de assassinato", concluiu Abel Chivukuvuku, garantindo que o Serviço de Investigação Criminal sabe que a família tem esses dados.

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