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Falta de confiança política inviabiliza a cooperação entre Angola e a Guiné-Bissau, dizem analistas


Cidade de Bissau
Cidade de Bissau

O futuro da Guiné-Bissau será posto à prova, este final de semana, com os cidadãos deste pais a serem convocados para escolher os seus governantes por via das eleições legislativas.

As legislativas estiveram inicialmente marcadas para Novembro, do ano passado, mas atrasos no processo eleitoral, principalmente no arranque do recenseamento dos cidadãos, empurraram o escrutínio para o primeiro trimestre do presente ano.

Apesar de várias incertezas sobre as controvérsias do processo politico nesta nação da Comunidade dos Países de Língua oficial Portuguesa, ainda assim este acto eleitoral não passa à margem dos analistas dos angolanos, atentos a situação interna na Guine Bissau.

A cooperação entre Angola e a Guiné-Bissau foi suspensa em Abril de 2012, na sequência de um golpe militar ocorrido em Bissau, que levou à saída forçada do contingente do exército angolano estacionado naquele país.

Angola sempre manifestou interesse na prospeção e exploração de bauxite, nas minas de Boé, mas a concretização dos investimentos na Guine Bissau foi sempre adiada.

Por outro lado, Angola tem ainda o desejo de continuar a desenvolver os projectos que tiveram início em 2007 com a assinatura do acordo bilateral de cooperação, mas ficou a depender da estabilidade politica.

O analista político Olívio Kilumbo questiona as circunstâncias que estiveram na origem da ruptura da cooperação entre os dois países e o facto do actual governo, liderado por João Lourenço, continuar a manter um certo distanciamento.

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