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Fala África: O português é uma língua de opressão ou de oportunidade?


Mosaico com Raquel Pinto, coordenadora da JUPLP, Juventude Unida dos Países de Língua Portuguesa
Mosaico com Raquel Pinto, coordenadora da JUPLP, Juventude Unida dos Países de Língua Portuguesa

Cabo Verde é um país bilingue, onde o crioulo cabo-verdiano e a língua portuguesa se desenvolvem lado a lado.

Em entrevista ao Fala África VOA, Raquel Pinto, formada em relações internacionais e coordenadora da JUPLP, Juventude Unida dos Países de Língua Portuguesa, explicou o projeto que a organização juvenil está desenvolvendo para analisar a situação linguística do português em África, a começar pelo arquipélago.

A língua do império, do colonialismo e da opressão após as independências, tornou-se em uma língua de expressão internacional que conecta nações africanas com o mundo. “A Língua Portuguesa é uma das melhores coisas que os portugueses nos deixaram,” disse Amílcar Cabral, poeta, agrónomo e fundador do PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo-Verde).

Fala África: Como os jovens veem a língua portuguesa: oportunidade ou opressão?
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Depois de mais de quatro décadas das independências de Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe, como será que os africanos vêem o português hoje?

Essa é apenas uma das perguntas que o estudo quer responder, segundo a coordenadora da coordenadora da JUPLP.

“O objetivo é começar aqui e pesquisar como que os cabo-verdianos se sentem em relação à língua portuguesa. Qual é a conexão? Qual é o nível de domínio da grande parte da população de Cabo Verde? Se sentem confortáveis e depois queremos expandir para os outros países da lusofonia.”

A previsão é que o projeto seja lançado em Fevereiro. “Nós estamos no processo de recolha de dados e a elaborar as perguntas cuidadosamente para depois desenvolvermos formulários e inquéritos.” A pesquisa será feita online.

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