O novo aeroporto internacional de Luanda, inaugurado sexta-feria, 10, vai precisar de “capital humano” capaz de garantir a sua eficácia e funcionamento e isto é um aspeto em que há um défice em Angola, alerta António Bumba, especialista em engenharia aero portuária.
Outra preocupação tem a ver com as garantias de manutenção da infraestrutura, um mal que persegue a maioria dos investimentos do Governo angolano, acrescenta Bumba
O Executivo garante que o novo aeroporto internacional de Luanda está ao nível dos grandes aeroportos de África, Ásia, Pacífico e até mesmo da Europa ou América.
A infraestrutura que conheceu a inauguração da sua primeira fase, representa a nova coqueluche das autoridades angolanas, que pretendem dimensionar a sua imagem para atrair investimentos.
O ministro dos transportes Ricardo de Abreu disse que o aeroporto tem que atraír carga “não para nós mas para outros países”, fazendo notar que a ideia de que será um “hub”, uma plataforma de transporte de mercadorias.
“Este é um hub da TAAG mas estamos a olhar de uma forma mais abrangente que a TAAG”, afirmou.
“Precisamos de tazer carga que não á para nós mas para outros", acrescentou o ministro para quem “para ter diversificação (da economia) temos que ter diversificação da microeconomia”.
Abreu revelou que as autoridades angolanas estão a“a preparar as peças para o lançamento do concurso para a concessão do novo aeroporto”.
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