Uma grande explosão em Mogadíscio, na sexta-feira, matou pelo menos sete pessoas e feriu outras dez, de acordo com a polícia somali.
O homem-bomba explodiu na Gelato Devino, uma gelataria popular perto do aeroporto internacional, horas depois de o secretário de Defesa dos EUA, Christopher Miller, fazer uma visita inesperada à capital da Somália.
O grupo extremista Al Shabab, ligado à Al Qaeda, assumiu a responsabilidade pelo ataque. O Al-Shabab frequentemente realiza ataques em Mogadíscio como parte de sua tentativa de derrubar o governo da Somália e impor a sua interpretação estrita da lei islâmica sharia.
O Pentágono disse na sexta-feira que Miller reuniu com militares e contratados dos EUA em Mogadíscio para expressar gratidão pelos seus serviços e reiterar o compromisso dos EUA de lutar contra grupos extremistas.
Miller celebrou o Dia de Ação de Graças na quinta-feira com as tropas dos EUA na capital da Somália e em Camp Lemonnier, no vizinho Djibouti.
A visita surpresa de Miller veio após relatos de que o Presidente americano, Donald Trump, planeia retirar a maioria dos 750 militares dos EUA que estão em Mogadíscio, que treinam e apoiam o Exército Nacional da Somália.
Oficiais do governo somali e líderes da oposição condenaram veementemente o ataque de sexta-feira. O primeiro-ministro somali, Mohamed Hussein Roble, enviou as suas condolências às famílias das vítimas e pediu aos somalis que se unam contra o terrorismo.
A polícia somali disse que entre os mortos estavam jovens profissionais, incluindo um funcionário da embaixada da Somália em Addis Abeba, na Etiópia.