Milhares de metros cúbicos de madeira são explorados ilegalmente todos os meses em Angola por cidadãos nacionais e estrangeiros, provocando enormes perdas a economia nacional.
Dados oficiais estimam que o país produziu no ano passado 200 mil metros cúbicos de madeira, dos quais 6 mil 564 metros cúbicos em Malanje.
A província regista diariamente um movimento de dezenas de camiões que transportam o produto através da Estrada Nacional 230, de Moxico e Lunda Sul em direcção à capital angolana, Luanda.
O chefe de departamento do Instituto de Desenvolvimento Florestal, Tomás de Sousa Mizalaque, descartou qualquer envolvimento de madeireiros locais em 2017.
“O movimento que se tem visto da madeira é proveniente da zona leste do país, a madeira vem do Moxico e da Lunda Sul, e Malanje de concreto não autorizou, não foram emitidas as licenças”, referiu Mizalaque, dizendo ter ficado assustado “com o movimento”.
Dois agentes da província de Malanje foram licenciados para a exploração de madeira na região, dos 10 processos encaminhados pelo Departamento Provincial do Ministériomas não exercem qualquer actividade por não terem pago os emolumentos na Agência Geral Tributária.
A exploração de madeira para o fabrico de carvão arrecadou para os cofres do Estado cerca de um milhão e 500 mil kwanzas durante 2017.