Apesar da oposição da indústria de gás e petróleo dos Estados Unidos, o banco de Exportação e Importação dos Estados Unidos, o EximBank aprovou um emprestimo de quase cinco mil milhões de dólares para o projeto de gás liquefeito em Cabo Delgado no norte de Moçambique.
O projeto da companhia TotalEnergies está suspenso desde 2021 devido às atvidades terroristas naquela província moçambicana, mas no mês passado o diretor executivo daaquela multinacional disse que esperava que o financiamento por parte dos Estados Unidos fosse aprovado, ao que, segundo afirmou se seguiriam outras insitiuições de crédito.
Agora diversas fontes como a Bloomberg, o Financial Times e agências noticioas disseram que o Eximbank aprovou o empréstimo de 4.700 milhões de dólares para o projeto avaliado em 20 mil milhões de dólares.
Oposição da indústria americana
A indústria americana de petróleo e gás tinha-se oposto ao empréstimo e Rick Perry, antigo secretário de Energia da primeira Administração Trump, disse nesta semana, numa entrevista à cadeia de televisao FOX, que a aprovação do empréstimo seria uma contradição direta à politica do Governo americano e que iria colocar em perigo os objetivos de restaurar o domínio americano no setor energético.
Entidades ligadas ao setor americano foram citadas por aquela cadeia de televisão como tendo dito que o projeto em Moçambique é uma ameaça direta aos projetos de gás liquefeito dos Estados Unidos e às suas terminais de exportação para compradores no Japão e Asia.
Os Estados Unidos querem estabelecer um projeto de gas liquefeito no Alaska para servir esses mercados e uma fonte da indústria americana não identificada pela Fox disse que o financiamento do projeto em Cabo Delgado é “uma ameaça competitiva direta ao aumento das exportações americanas”.
Outra fonte foi citada como tendo afirmado que o projeto no Alaska será uma impossibilidade se o projeto da TotalEnergies fosse financiado
A organização ambiental Mudança de Óleo Internacional também se opôs ao financiamento.
Numa declaração um dos dirigentes da organização nos Estados Unidos Collinn Rees descreveu o projeto como “um pesadelo para o clima e os direitos humanos”.
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