Os advogados de Jean Boustani, antigo trabalhador da empresa Prinvivest, implicado no caso das “dívidas ocultas” de Moçambique, pretendem recorrer da decisão do Tribunal de Nova Iorque, que voltou a recusar a sua liberdade por caução.
Não foi ainda marcada do julgamento deste caso, que envolve também o antigo ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang, detido na África do Sul.
Boustani esteve esta quinta-feira no Tribunal de Brooklyn, Nova Iorque, para uma audição, após a qual os seus advogados disseram ao juiz William F. Kuntz que tencionam recorrer.
O juiz Kuntz disse em Janeiro que há risco de fuga caso Boustani beneficie de caução, pelo que deve permanecer detido.
Boustani volta ao Tribunal de Brooklyn a 28 de Março, para mais uma audição.
Não foi ainda marcado o julgamento deste caso, que envolve também o antigo ministro moçambicano das Finanças, Manuel Chang, detido na África do Sul.
A VOA soube que os procuradores americanos fizeram referência ao facto de Chang voltar ao tribunal, na África do Sul, a 26 deste mês, para a continuidade de procedimentos relativos ao pedido de extradição de Chang para os Estados Unidos.
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