As Forças Armadas de Moçambique iniciaram o cerco apertado ao líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo, Mariano Nhongo, escreve a publicação Carta de Moçambique.
Citando informação da inteligência militar, a publicação diz que Nhongo está a ser procurado em todo o país e há informação de que não se encontra na tradicional base da Renamo, Sofala.
“Nhongo está a ser procurado vivo ou morto; e mais dias, menos dias esse objectivo será alcançado”, disse o informador daquela publicação, sem adiantar a eventual localização daquele chefe militar.
Reporta-se que a Renamo teve, nos últimos anos, postos activos em Inhambane, Tete e Zambézia.
Nhongo anunciou a sua dissidência por alegadamente discordar com a liderança de Ossufo Momade, que, na sua óptica, não segue os ideais do falecido líder Afonso Dhlakama.
Antes das eleições de 15 de Outubro, Nhongo anunciou a intenção de inviabilizar o processo e pediu a renegociação do acordo de paz com o governo, o que não resultou em nenhuma acção por parte do governo.
Em Setembro, Nhongo advertiu que a não concretização das suas intenções resultaria no aumento da violência armada.
Após as eleições houve uma intensificação de ataques nas províncias de Sofala e Manica, que as autoridades atribuíram ao grupo de Mariano Nhongo.