O Departamento de Estado norte-americano manifestou hoje, 20, "profunda preocupação" pela detenção de dois autarcas opositores venezuelanos e instou a Venezuela a pôr em liberdade as pessoas "injustamente detidas".
Numa conferência de imprensa, a porta-voz Jen Psaki frisou que os relatórios sobre a detenção dos presidentes das câmaras municipais de San Cristóbal, Daniel Ceballos, e de San Diego, Enzo Scarano, "preocupam profundamente" os Estados Unidos.
Por outro lado, numa entrevista publicada pelo diário brasileiro o Estado de São Paulo, a secretária de Estado adjunta dos EUA para a América Latina, Roberta Jacobson, afirmou que o governo norte-americano espera não ter que impor sanções à Venezuela por não avançar num diálogo com a oposição.
"Não podemos saber o que acontecerá no futuro nem excluir nada. Isso seria ingénuo. Não sei o que vai ocorrer na Venezuela ou qual será a nossa resposta. Obviamente, as sanções são um instrumento duro. Esperamos não chegar ao ponto de adotar sanções contra a Venezuela", disse.
O presidente da Câmara Municipal de San Diego, Vicencio Scarano Spisso, e o chefe da polícia local, Salvatore Lucchese Scaletta, foram condenados por um tribunal, na noite de quarta-feira, a 10 meses e 15 dias de prisão, por não removerem as barricadas de manifestantes naquela localidade.
Segundo o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, ambos desrespeitaram uma sentença daquele organismo, de 12 de Fevereiro último, que ordenava que se tomassem as ações necessárias para evitar a colocação de barricadas na área de jurisdição, a fim de garantir a livre circulação.
A sentença do STJ determina ainda que Vicencio Scarano Spisso cessará funções como presidente daquela câmara municipal.
A Venezuela é, desde há 36 dias, palco de protestos diários em várias cidades, durante os quais mais de três dezenas de pessoas morreram e centenas ficaram feridas.
Frequentemente, os protestos incluem a colocação de barricadas nas ruas.
Numa conferência de imprensa, a porta-voz Jen Psaki frisou que os relatórios sobre a detenção dos presidentes das câmaras municipais de San Cristóbal, Daniel Ceballos, e de San Diego, Enzo Scarano, "preocupam profundamente" os Estados Unidos.
Por outro lado, numa entrevista publicada pelo diário brasileiro o Estado de São Paulo, a secretária de Estado adjunta dos EUA para a América Latina, Roberta Jacobson, afirmou que o governo norte-americano espera não ter que impor sanções à Venezuela por não avançar num diálogo com a oposição.
"Não podemos saber o que acontecerá no futuro nem excluir nada. Isso seria ingénuo. Não sei o que vai ocorrer na Venezuela ou qual será a nossa resposta. Obviamente, as sanções são um instrumento duro. Esperamos não chegar ao ponto de adotar sanções contra a Venezuela", disse.
O presidente da Câmara Municipal de San Diego, Vicencio Scarano Spisso, e o chefe da polícia local, Salvatore Lucchese Scaletta, foram condenados por um tribunal, na noite de quarta-feira, a 10 meses e 15 dias de prisão, por não removerem as barricadas de manifestantes naquela localidade.
Segundo o Supremo Tribunal de Justiça da Venezuela, ambos desrespeitaram uma sentença daquele organismo, de 12 de Fevereiro último, que ordenava que se tomassem as ações necessárias para evitar a colocação de barricadas na área de jurisdição, a fim de garantir a livre circulação.
A sentença do STJ determina ainda que Vicencio Scarano Spisso cessará funções como presidente daquela câmara municipal.
A Venezuela é, desde há 36 dias, palco de protestos diários em várias cidades, durante os quais mais de três dezenas de pessoas morreram e centenas ficaram feridas.
Frequentemente, os protestos incluem a colocação de barricadas nas ruas.