Os Estados Unidos anunciaram nesta sexta-feira, 25, a morte ontem num ataque na Síria do considerado número dois do grupo extremista Estado Islâmico, Abd al Rahman Mustafa al Qaduli.
O anúncio foi feito hoje pelo secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, que informou também que as tropas americanas eliminaram uma série de "líderes" da organização extremista ao longo da última semana.
"De facto, matamos vários líderes do Estado Islâmico nesta semana, incluindo, achamos, que entre eles está Haji Imam, que servia como ministro das Finanças e era responsável por alguns assuntos externos e operações (terroristas)", disse.
Carter foi acompanhado na entrevista do chefe do Estado-Maior Conjunto dos EUA, general Joseph F. Dunford mas não deram detalhes da operação
Fontes da emissora CNNafirmam que o ataque foi realizado por forças especiais americanas que estão no país e que os EUA seguiam os movimentos do terrorista há tempo.
Al Qaduli era um dos quatro líderes do Estado Islâmico considerados como "chave" pelos Estados Unidos, que ofereciam até 7 milhões de dólares por informações sobre o dirigente.
O Departamento de Estado o descrevia como "um líder que voltou a se unir ao grupo na Síria após ter saído da prisão no início de 2012".
Al Qaduli entrou na Al Qaeda do Iraque em 2004 e foi o "número dois" do líder da organização, Abu Musab al Zarqawi.
Em Maio de 2014, foi designado pelo Departamento de Tesouro como terrorista.