O Departamento de Estado norte-americano ordenou aos agentes governamentais não fazem trabalho de emergência a abandonarem a capital do Sudão do Sul, Juba, à medida que as tensões aumentam devido aos combates no norte.
O aviso de domingo, 9, diz também para não viajar "para o Sudão do Sul devido à criminalidade, ao rapto e ao conflito armado".
O Departamento de Estado faz menção a criminalidade, sequestros e violações que caracterizam o país neste momento. "Os estrangeiros foram vítimas de violação, agressão sexual, assaltos à mão armada e outros crimes violentos", lê-se na nota publicada no seu site.
O apelo também estende-se aos jornalistas que queiram reportar diretamente naquele país "qualquer trabalho jornalístico lá é muito perigoso (...) muitos foram mortos enquanto cobriam o conflito".
O Sudão do Sul entrou em guerra civil de 2013 a 2018, durante a qual foram mortas mais de 400.000 pessoas. O Presidente Salva Kiir e Machar, o seu rival, assinaram um acordo de paz em 2018 que ainda está em processo de implementação.
Na sexta-feira, 7, um ataque a um helicóptero da ONU que estava em missão de evacuação no norte complicou a situação de segurança e um organismo de direitos humanos da ONU disse que este foi "considerado um crime de guerra".
Um grupo armado entrou em confronto com o exército do país na terça-feira, levando à detenção de dois ministros do Governo e de um vice-chefe do exército aliado ao ex-rebelde que se tornou vice-presidente Riek Machar.
A casa de Machar foi cercada pelo exército enquanto os seus apoiantes diziam que as prisões ameaçavam o acordo de paz do país.
Algumas informações neste artigo tiveram como fonte a AP.
Fórum