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EUA emitem ordem de evacuação para funcionários não emergenciais no Sudão do Sul


Destroços de um avião que se despenhou, matando pessoas quando se dirigia para a capital Juba, no aeroporto do campo petrolífero de Unity, Estado de Unity, Sudão do Sul, 29 de janeiro de 2025.
Destroços de um avião que se despenhou, matando pessoas quando se dirigia para a capital Juba, no aeroporto do campo petrolífero de Unity, Estado de Unity, Sudão do Sul, 29 de janeiro de 2025.

O Departamento de Estado norte-americano ordenou aos agentes governamentais não fazem trabalho de emergência a abandonarem a capital do Sudão do Sul, Juba, à medida que as tensões aumentam devido aos combates no norte.

O aviso de domingo, 9, diz também para não viajar "para o Sudão do Sul devido à criminalidade, ao rapto e ao conflito armado".

O Departamento de Estado faz menção a criminalidade, sequestros e violações que caracterizam o país neste momento. "Os estrangeiros foram vítimas de violação, agressão sexual, assaltos à mão armada e outros crimes violentos", lê-se na nota publicada no seu site.

O apelo também estende-se aos jornalistas que queiram reportar diretamente naquele país "qualquer trabalho jornalístico lá é muito perigoso (...) muitos foram mortos enquanto cobriam o conflito".

O Sudão do Sul entrou em guerra civil de 2013 a 2018, durante a qual foram mortas mais de 400.000 pessoas. O Presidente Salva Kiir e Machar, o seu rival, assinaram um acordo de paz em 2018 que ainda está em processo de implementação.

Na sexta-feira, 7, um ataque a um helicóptero da ONU que estava em missão de evacuação no norte complicou a situação de segurança e um organismo de direitos humanos da ONU disse que este foi "considerado um crime de guerra".
Um grupo armado entrou em confronto com o exército do país na terça-feira, levando à detenção de dois ministros do Governo e de um vice-chefe do exército aliado ao ex-rebelde que se tornou vice-presidente Riek Machar.

A casa de Machar foi cercada pelo exército enquanto os seus apoiantes diziam que as prisões ameaçavam o acordo de paz do país.

Algumas informações neste artigo tiveram como fonte a AP.

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