O Governo americano, por via da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), tem uma nova subvenção para reduzir a prevalência do HIV em Moçambique em populações-chave, com intervenções para eliminar o estigma que impede a procura de testagem e tratamento.
Um comunicado da embaixada dos Estados Unidos em Maputo diz que “estas populações - homens que fazem sexo com homens, indivíduos transgéneros, trabalhadores do sexo, pessoas que injectam drogas e pessoas em prisões e outros ambientes fechados - também sofrem de discriminação e falta de estatuto social, dificultando o seu acesso a serviços de qualidade para o HIV”.
O comunicado diz que a iniciativa vai “aumentar os serviços de referência, mapear e monitorizar os serviços prestados a estas populações e diminuir as barreiras estruturais e sociais aos serviços de saúde”.
Com tal, acrescenta o documento, pretende-se “ultrapassar essas barreiras para que serviços de qualidade estejam disponíveis ao nível da comunidade e das unidades sanitárias - para que nenhum moçambicano seja mal servido”.
Este projeto de abordagem de HIV para Populações-chave e prioritárias (PASSOS+) tem o financiamento de cerca de 35 milhões de dólares do Plano de Emergência do Presidente dos EUA para o Alívio da SIDA (PEPFAR), e vai durar cinco anos.
A sua implementação será liderada pelo Centro Internacional de Saúde Reprodutiva em Moçambique, de parceria com o Ministério da Saúde e o Conselho Nacional de Combate ao SIDA.
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