Os Estados Unidos marcaram nesta segunda-feira, 11, o 22º aniversário dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 que mataram mais de três mil pessoas.
O Presidente Joe Biden disse, num dicurso, que "junto-me a vocês neste dia solene para renovar os vossos sagrados: nunca esquecer".
Ele recordou o dia que mudou os Estados Unidos e o mundo.
"Lembro-me de no dia seguinte estar lá, olhar para o edifício [World Trade Center] e sentir que estava a olhar para os portões do inferno. Parecia tão devastador", afirmou o Presidente, recordando que na altura todas as bandeiras do país esgotaram "e foram colocadas em todas as casas".
"Sabemos que neste dia os corações de todos os americano ficaram feridos", acrescentou o Presidente.
"O 11 de setembro testou a nossa força, determinação e coragem. O fumo e cinzas escureceram aquele dia de setembro. As placas que choveram no World Trade Center. O fumo que apareceu no céu no Pentágono. O buraco em Shanksville", destacou o Presidente.
Em Nova Iorque, os nomes das vítimas foram lidos durante a cerimónia que marcou este dia.
A vice-presidente Kamala Harris participou do evento no Memorial e Museu Nacional do 11 de setembro, em Nova Iorque, que relembrou quando terroristas da Al Qaeda sequestraram dois aviões comerciais e os atiraram contra as torres gémeas do World Trade Center, causando o colapso de ambos os edifícios.
Mais dois aviões caíram na Pensilvânia e no Pentágono, a sede do Ministério da Defesa, em Virgínia.
A primeira-dama Jill Biden, o secretário de Defesa Lloyd Austin e o Chefe do Estado-Maior Conjunto, general Mark Milley, participaram de uma cerimónia de entrega de coroas no Memorial Nacional do Pentágono do 11 de Setembro, nos arredores de Washington, D.C.
A cerimónia começou com o toque de uma campainha enquanto eram lidos os nomes de cada uma das 184 pessoas que morreram depois de terroristas terem lançado um avião sequestrado contra o edifício.
O dia 11 de setembro é um Dia Nacional de Serviço e Memória reconhecido pelo Governo federal, com o objetivo de transformar um dia de tragédia num dia de fazer o bem para honrar a memória das vítimas e daqueles que responderam aos ataques terroristas.
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