A economia angolana continua em défice e a excessiva informalidade é apontada como principal cancro de toda cadeia económica.
A conclusão é do relatório do Centro de Investigação da Universidade Lusíada de Angola, apresentado nesta quinta-feira, 13, em Luanda.
Na apresentação, o coordenador do centro Heitor Carvalho apontou que o deficiente ambiente de negócios é o principal calcanhar de Aquiles da economia angolana.
A inflação é elencada como desafiadora para a economia, depois de ter crescido de 2,6 por cento no segundo trimestre do ano passado para oito por cento no segundo trimestre de 2024.
O relatório aponta ainda que o país exporta pouco e com uma tendência para ser ainda menor.
Entre o último trimestre do ano passado e o primeiro de 2024, houve uma redução de 20 por cento de exportações.
O combustível continua a ser o produto que o país mais importa, representando 15 por cento do total comprado no exterior, enquanto bens alimentares representam apenas 25 por cento dos 10 produtos mais importados.
O relatório económico do aborda igualmente o nível de desemprego e o fosso existente entre o salário mais alto e o mais baixo, na ordem de 500 vezes mais, o que, para os investigadores da Universidade Lusíada, não é bom para a economia angolana.
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