Três semanas depois do início do conflito entre a Rússia e a Ucrânia e após percorrer a pé vários quilómetros até a fronteira com a Polónia, quatro moçambicanas que estudavam na Ucrânia regressaram ao país.
Agora, esperam poder voltar a retomar os seus estudos superiores.
Na hora do reencontro com os seus familiares, Regina Shaide agradece "a protecção divina" que a fez escapar da guerra, bem como o Governo.
Keyla Chichava reconhece que ela e as colegas viram o sonho de se formar na Ucrânia interrompido e apenas querem continuar estudos.
Perante a crise humanitária que tem estado a dificultar as comunicações entre quem está no epicentro da guerra e o resto do mundo, o contacto entre as estudantes e o Governo moçambicano só foi possível através de Keyla Amado, também estudante na Ucrânia, mas que estava de férias em Maputo na altura em que a guerra iniciou.
O regresso ao país foi coordenado pela Instituto para as Comunidades Moçambicanas no Exterior e, segundo Armando Júnior, 11 estudantes ainda se encontram na Polónia, França e Finlândia em segurança.