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Estados Unidos e União Europeia propõem auditoria forense às dívidas de Moçambique


Dean Pittman, Embaixador dos Estados Unidos em Moçambique
Dean Pittman, Embaixador dos Estados Unidos em Moçambique

Em encontros com Filipe Nyusi defendem ser a melhor forma do país recuperar a credibilidade internacional.

O Embaixador dos Estados Unidos da América e o representante da União Europeia em Maputo defenderam durante encontros separados com o Presidente moçambicano nesta sexta-feira, 10, uma auditoria forense sobre as chamadas dívidas secretas como forma de recuperar a credibilidade do país junto dos seus credores.

Dean Pittman, chefe da representação diplomática americana em Maputo,manifestou abertura para contribuir para a paz.

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"Nós estamos disponíveis para fazer qualquer coisa porque somos parceiros e amigos de Moçambique, daí que queremos a mesma coisa que o povo moçambicano quer que é a Paz”, reiterou Pittmam aos jornalistas, adiantando que sobre as dívidas “o Governo deu esta semana são muito bons, mas é o início”.

“A confiança da comunidade internacional é baixa e Governo tem que aumentar a credibilidade e acreditamos que o Governo precisa fazer uma auditoria forense independente para saber exactamente o que aconteceu e também o que vai fazer para frente", sublinhou Dean Pittman.

Por seu turno, Seven Burgsdorff, representante da União Europeia que também se encontrou com Filipe Nyusi, , considerou que Moçambique já deu bons passos para restabelecer a confiança dos doadores e disse acreditar que a missão do Fundo Monetário Internacional poderá ajudar a devolver a confiança.

"Não falamos das mercadorias que eventualmente foram adquiridas dentro dos empréstimos da ProIndicuse MAM porque ainda não existe uma auditoria forense que nos indica qual é a situação. Neste momento os doadores reunidos no grupo G14 estão a avaliar as consequências e a possibilidade de continuar com os apoios ao Orçamento Geral do Estado em função dos empréstimos contraídos para essas empresas enquanto não existir uma avaliação”, explicouBurgsdorff.

Recorde-se que, na quarta-feira, 8, a Alta-Comissária do Reino Unido em Maputo exigiu uma auditoria judicial internacional para averiguar as chamadas dívidas escondidas por Moçambique.

Joanna Kuenssberg referiu que esta auditoria pode ajudar a devolver a confiança que o Governo britânico tinha em Moçambique

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