No dia em que os Estados Unidos começa a campanha de vacinação contra a Covid-19, o país atingiu a marca de 300 mil mortos devido à pandemia.
Os números confirmam as tendências apontadas pelos especialistas de Saúde que advertiram para as consequências das viagens por ocasião do dia de Acção de Graças, a 26 de novembro.
Na semana passada, houve dias em que as autoridades americanas registraram mais de três mil vítimas em apenas 24 horas.
As mortes aumentaram 12% na última semana .
Mais da metade dos Estados impuseram novas restrições de circulação enquanto as suas unidades hospitalares de tratamento intensivo estão repletass.
O Instituto de Métricas e Avaliações de Saúde da Universidade de Washington projectou que as mortes irão exceder o número de 500 mil até o dia 1 de abril.
Os Estados de Rhode Island, Tennessee e Ohio tinham o maior número de novos casos per capita no país na semana passada, de acordo com uma análise da Reuters.
Em números absolutos, os EUA são o país com mais vítimas de Covid-19.
No total são 16,3 milhões de casos, muito acima da India, com 9,88 milhões de casos e o Brasil, com 6,9 milhões.
Vacina
Entretanto, a esperança surge com o início da campanha de vacinação nesta segunda-feira, 14.
A enfermeira, Sandra Lindsay, em Nova Iorque, foi a primeira a ser vacinada,
A vacinação começou depois que as autoridades sanitárias americanas deram sinal verde para a vacina produzida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech.
Elas publicaram um estudo com os resultados preliminares dos testes de fase 3 da vacina.
Segundo a pesquisa, o imunizante teve 95% de eficácia.
O chefe da Operação Warp Speed, iniciativa liderada pelos EUA para acelerar o desenvolvimento de vacinas, Moncef Slaoui, afirmou que o país pretende ter cerca de 40 milhões de doses de vacina distribuídas até o final de dezembro.
O número inclui tanto a vacina recém-autorizada da Pfizer e a da Moderna, cujo produto deve ser aprovado para uso em regime experimental nos EUA.