Os EUA reverteram a sua decisão de encerrar o escritório da Organização de Libertação da Palestina (OLP) em Washington.
Na semana passada, os EUA disseram que OLP fechou o seu escritório na sequência da violação de uma norma pouco conhecida que impede a sua continuidade em caso de a organização pedir ao Tribunal Penal Internacional (TPI) uma investigação ou processe israelitas por crimes contra cidadãos da Palestina.
O presidente da Palestina, Mahmoud Abbas, pediu ao TPI, no início deste ano, para que "inicie uma investigação e processe funcionários israelitas por envolvimento em actividades de assentamento e agressões contra o nosso povo".
Mustafa Barghouti, um legislador da Palestina, disse à Associated Press que os EUA tomaram uma decisão "correcta" ao reverter a sua decisão inicial.
Ele explicou que que a primeira decisão não deveria ter sido feita, porque "os Estados Unidos não podem desempenhar o papel de mediador e, ao mesmo tempo, tomar o lado de israelitas contra os palestinos...não podemos ter paz na região se o governo dos Estados Unidos continuar a favorecer as posições israelitas”.
Um porta-voz do Departamento de Estado disse que os EUA "aconselharam o Escritório da OLP a limitar suas actividades às relacionados com o alcance de uma paz duradoura e abrangente entre israelitas e palestinos".