O presidente Donald Trump, anunciou, na quinta-feira, que irá retirar os EUA do acordo global sobre clima de 2015, rejeitando pedidos de aliados, ambientalistas e líderes empresariais, mas cumprindo uma grande promessa da sua corrida eleitoral.
O acordo climático de Paris coloca “os Estados Unidos em desvantagem e benefecia excusivamente outros países”, disse Trump ao anunciar a retirada na Casa Branca.
A saída “representa uma reafirmação da soberania americana,” afirmou.
Ele anunciou que Washington irá iniciar negociações para entrar novamente no acordo de Paris ou para ter um novo acordo “em termos que sejam justos aos Estados Unidos, suas empresas, seus trabalhadores, seu povo, seus contribuintes”.
Com a retirada, os Estados Unidos tornam-se no terceiro país fora do acordo depois da Nicarágua e Síria. O país vai deixar de contribuir ao Fundo Verde do Clima das Nações Unidas.
Mais de 190 país subscreveram ao acordo que pretende a redução da emissão dos gases que causam o efeito estufa e a limitação da subida de temperatura.
A decisão da retirada foi mal recebida pelos aliados dos Estados Unidos. Três grandes potências - França, Alemanha e Itália – disseram que a proposta de revisão do acordo é inaceitável.
O presidente da General Electric, Jeff Immelt, citado pela Reuters, disse que está desapontado e que "a indústria deve agora liderar e não depender do governo”.
Nos círculos políticos locais, a medida foi aplaudida pelos republicanos e repudiada pelos democratas.