Os Estados Unidos começaram a colocar militares no Djibuti para ajudar a evacuar o pessoal da Embaixada americana em Cartum, no sudão, se necessário, enquanto aumentam de intensidade os confrontos entre o exército e paramilitares, dirigidos por dois generais rivais.
O Comando dos EUA na África (Africom) está a acompanhar a situação no Sudão e de acordo com uma nota realizando "planejamento prudente para várias contingências", de acordo com um comunicado do Departamento de Defesa.
"Por uma questão de política e segurança, não especulamos sobre possíveis operações futuras", acrescentou a mesma fonte.
Pelo menos 330 pessoas já morreram e cerca de 3.200 outras ficaram feridas desde o início dos combates a 15 de abril, segundo a Organização Mundial da Saúde.
Washington pediu aos dois grupos que "renunciem à violência e retornem às negociações", acrescentando que os dois principais generais do país "são responsáveis por garantir a protecção de civis e não combatentes".
A luta entre o exército e o RSF eclodiu no sábado, após meses de crescente tensão sobre o futuro político do país e os planos de integrar o RSF ao exército nacional.
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