Os Estados Unidos e mais 20 países condenaram o Governo cubano pela repressão a milhares de manifestantes que exigiam por liberdade e melhores condições de vida no passado dia 11 e ainda pediram a libertação de todos os detidos e a retomada do serviço de internet.
“Hoje, as democracias de todo o mundo unem-se para apoiar o povo cubano, conclamando o Governo a respeitar as demandas dos cubanos por direitos humanos universais”, disse o secretário de Estado americano, Antony Blinken, em comunicado divulgado nesta segunda-feira, 26, que tem o apoio de governos da Áustria, Brasil, Colômbia, Croácia, Equador, Estónia, Guatemala, Grécia, Coreia do Sul, Ucrânia, entre outros.
A declaração conjunta afirma que as dezenas de milhares de cubanos que saíram às ruas “exerceram as liberdades universais de expressão e de reunião, direitos consagrados” nas cartas internacionais dos direitos humanos.
Blinken concluiu que a comunidade internacional “não hesitará no seu apoio ao povo cubano e a todos aqueles que lutam pelas liberdades básicas que todas as pessoas merecem”.
Na semana passada, o Presidente Joe Biden condenou a repressão do Governo cubano e impõe sanções contra o ministro da Defesa e a divisão de segurança interna do país conhecida por “boinas negras”.