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Esta Angola "para o meu pai seria um escândalo”, diz filho de Savimbi


Durão de Monte Negro Cheya Sakaita Savimbi, primeiro filho de Jonas Savimbi
Durão de Monte Negro Cheya Sakaita Savimbi, primeiro filho de Jonas Savimbi

No dia em que se assinalam 18 anos da morte de Jonas Savimbi, líder fundador da União Nacional para a Independência Total de Angola – UNITA, os membros da família mostram-se satisfeitos com o enterro condigno que aconteceu em 2019.

Muito embora, o seu filho mais velho, Durão de Monte Negro Cheya Sakaita Savimbi, afirme não entender por que motivo levou 17 anos para que o seu pai fosse condignamente enterrado.

"Ninguém está satisfeito com esta Angola", Cheya Savimbi
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Cheya, como é conhecido, falou a Voz da América sobre a família de Savimbi - como foi crescer com o seu pai, o processo de reconciliação nacional e as razões de luta do seu pai Jonas Savimbi.

Apesar do pouco tempo para convívio com a família, Cheya diz que se lembra de um pai "rigoroso, mas também carinhoso".

Falando da situação economico-social de Angola, o filho de Savimbi diz que a reconciliação entre o povo todo "está longe de acontecer", devido à vida que os angolanos levam, acrescentando que não é por esta Angola que o seu pai lutou.

"O sistema de ensino, a saúde, o sistema financeiro não funcionam e não é esta Angola que nós queremos e para o meu pai seria mesmo um escândalo" disse.

Nascido a 3 de agosto de 1934 no Munhango, província do Bié Jonas Savimbi morreu a 22 de fevereiro de 2002, no Lucusse, província do Moxico. A 1 de junho de 2019 os seus restos mortais foram enterrados na Lopitanga, província do Bié.


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