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Especialistas e responsáveis analisam combate ao tráfico de drogas na Guiné-Bissau


Mercado de Bandim na cidade de Bissau, capital da Guiné-Bissau. Abril de 2014
Mercado de Bandim na cidade de Bissau, capital da Guiné-Bissau. Abril de 2014

O combate passa pela coordenação de respostas e fortalecimento das instituições do Estado.

Na Guiné-Bissau, uma reunião de alto nível entre parlamentares, membros do Governo e responsáveis das Nações Unidas sobre drogas e crime organizado terminou ontem, 27, com fortes recomendações no sentido de fortalecimento do Estado.

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Um compromisso político assinado pelo Governo, Assembleia Nacional Popular e organizações Internacionais vocacionadas deve ser implementado no país como sendo um plano de combate ao tráfico de drogas e crime organizado. Para a ministra guineense da Justiça Carmelita Pires tal engajamento depende muito de um esforço solidário entre as instituições nacionais e estrangeiras.

Quase que reconhecendo esta necessidade, a de coordenação entre os actores envolvidos no combate à droga e e ao crime rganizado, Marco Carminani, representante-adjunto do secretário-geral das Nações Unidas em Bissau afirma que tais fenómenos representam um problema transversal.

Entretanto, o impacto do tráfico de droga e crime organizado para um país como a Guiné-Bissau constitui um problema diplomático muito sério, disse o estudioso Fernando Delfim da Silva, por duas vezes ministro dos Negócios Estrangeiros.

Enquanto isso, Piere Lapaque, representante regional da UNODC para África Ocidental, reafirma que combater o narcotráfico e o crime organizado na Guiné-Bissau, passa necessariamente por uma firme determinação de todos os atores nacionais e internacionais.

Delfim da Silva considerou ainda não encontrar uma saída imediata para a Guiné-Bissau porquanto as instituições do Estado perderam o controlo da soberania, em detrimento dos narcotraficantes.

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