O Governo da Espanha decidiu acolher o barco com mais de 600 imigrantes que estava em alto mar à espera que as autoridades da Itália e Malta decidissem por aceitar o navio.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira, 11, o presidente do Governo espanhol Pedro Sánchez disse ser obrigação do seu Governo "ajudar a evitar uma catástrofe humanitária e oferecer um porto seguro a estas pessoas, cumprindo desta forma com as obrigações do Direito Internacional".
Ontem, o novo ministro de Interior da Itália, Matteo Salvini, líder do partido de extrema-direita Liga, afirmou que "a Itália começa a dizer 'não' ao tráfico de seres humanos" e à imigração ilegal.
O Aquarius, fretado pela organização não governamental, SOS Méditerranée, resgatou no sábado 629 migrantes, incluindo sete mulheres grávidas, 11 crianças pequenas e 123 menores de idade que não estavam acompanhados dos pais responsáveis.