Perto de 250 enfermeiros e técnicos de saúde do Hospital Geral de Luanda, afecto ao governo provincial, decidiram entrar em greve “interpolada” a partir da próxima segunda-feira,24, para exigir “a satisfação completa” das suas exigências.
O secretário-geral do Sindicato dos Enfermeiros de Luanda, Afonso Kileba, disse, à VOA, que a paralisação foi decidida em assembleia geral de trabalhadores depois que terminou o prazo dado à entidade empregadora para responder ao caderno reivindicativo de cinco pontos.
“Os trabalhadores exigem o pagamento dos subsídios aos profissionais que atenderam os casos relativos à Covid-19, das horas extras, o subsídio de alimentação e melhores condições trabalho”, disse aquele sindicalista.
Kileba denunciou o pagamento dos subsídios a trabalhadores que não participaram na assistência aos doentes diagnosticados com a covid-19, contrariando uma decisão anterior.
Entretanto, a VOA soube que o governo provincial se predispôs a reunir , nesta quarta-feira, 19, com a comissão sindical local num exercício que visa evitar a paralisação da actividade de uma das maiores unidades hospitalares da capital angolana.
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