O encontro com o presidente americano Joe Biden foi uma vitória pessoal do Presidente João Lourenço, disseram analistas que fizeram notar ainda os milhões de dólares gastos pelo governo angolano com uma companhia de lobby americana.
Para além da vitória da diplomacia angolana, os políticos e académicos contactados pela VOA afirmam tratar-se de uma vitória pessoal para o orgulho político de João Lourenço, que redimiu-se do fracasso de primeira tentativa, que custou a exoneração, no princípio do ano, do ex-embaixador nos Estados Unidos, Joaquim do Espírito Santo, substituído pelo diplomata Agostinho dos Santos Van-Dúnem.
Um outro assunto levantado por vários analistas, principalmente os economistas independentes, tem que ver com os resultados deste encontro, que teve como assento tónico a cooperação económica com epicentro no corredor do Lobito.
Os analistas questionam o impacto directo do investimento americano na vida dos angolanos, a curto, médio e longo prazos.
A classe política, que esteve atenta a todas as movimentações em torno deste encontro, também considerado histórico para o governo angolano, quer saber qual foi o financiamento aplicado no lobby que conseguiu reunir os dois estadistas.
Outras informações divulgadas durante a semana davam conta dos líderes da oposição angolana terem enviado uma carta ao Presidente dos Estados Unidos, pedindo que ele pressionasse, João Lourenço, a promover reformas democráticas e económicas.
Para falar sobre o assunto, ouvimos o economista José Severino, o Presidente da coligação CASA-CE, Manuel Fernandes e Luis Jimbo, diretor do Instituto Angolanos de Sistemas Eleitorais e Democracia.
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