O Presidente de Cabo Verde considera que o estudo profundo de Amílcar Cabral permitirá às novas gerações fazer as "melhores perguntas sobre como enfrentar os problemas de hoje" no momento em que o mundo vive um momento crítico, como muitas guerras, mudanças climáticas e vários desafios.
José Maria Neves falou à Voz da América a partir da ilha do Sal, em Cabo Verde, palco desde segunda-feira, 10, do Colóquio Centenário de Amílcar Cabral, uma iniciativa pontual do escritor Filinto Elísio, da editora Márcia Souto e da professora Inocência Mata, produzida pela Rosa de Porcelana Editora.
O evento que termina amanhã visa prestar um tributo ao centenário de Amílcar Cabral, através de reflexões e pronunciamentos sobre o legado de Cabral, “tanto quanto possível pelo viés científico e epistemológico”.
Na abertura do Colóquio, Neves homenageou o legado de Cabral, mencionando a sua luta pela independência e pela construção de um Estado de Direito Democrático, e destacou a capacidade de Cabral de inspirar a crítica ao colonialismo e à libertação, promovendo a utopia das soberanias e das democracias.
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