Empresários na província angolana do Uíge avisam que a decisão da companhia aérea estatal TAAG de suspender os voos para a capital provincial terá um impacto negativo nas empresas e também nos consumidores.
A companheia de bandeira cancelou recentemente “temporariamente” os vos paa o Uíge, 10 meses depois de os ter retomado, após uma paralisação de quase 20 anos.
Luís Katuzayako Jose, chefe do Gabinete de Comunicação e Imprensa da TAAG, diz que a medida, que abrange também o Cuito, enquadra-se no âmbito do reajustamento do programa de voos domésticos que entrou em vigor no passado dia três de Março e vai alargar-se até ao dia 31 de Maio.
A “decisão tem um carácter provisório e será novamente apreciada no dia 1 de Junho de 2023, a fim de se averiguar sobre as condições de retoma das rotas”, disse.
Para o gerente de uma das maiores unidades hoteleiras das organizaçõe,s Salala, Kekele Domingos, a suspensão dos voos está já a causar constrangimentos.
“Estamos a ter dificuldades para chegar a Luanda”, disse Domingos, quem pode ao Governo “para ver essa situação, porque a província fornece muitos empresários, a juventude em si quer viajar, mas com o cancelamento dos voos também nós corremos o riscos de perdermos turistas”.
O empresário Santos Tomás fez notar que muitas vezes há produtos que têm que ser obtidos de forma urgente a pedido de consumidores e, por isso, pede ao Executivo "para ver essa situação o mais rápido possível”.
Fórum