O empresário brasileiro Eike Batista, que chegou a ser a sétima pessoa mais rica do mundo em 2012, foi condenado pela primeira vez na operação Lava Jato do Rio de Janeiro, a 30 anos de prisão.
A decisão foi tomada na segunda-feira, 2, pelo juiz da Operação Eficiência, Marcelo Bretas, e o advogado do empresário, Fernando Martins, informou que vai recorrer.
Em Abril, Batista seguiu para prisão domiciliar após decisão do juiz do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes.
Agora, o passaporte de Eike Batista deve continuar retido e ele, que está em prisão domiciliar, continua impedido de deixar o Brasil.
No mesmo processo, o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi condenado a 22 anos e oito meses.
No mesmo processo também foram condenados a ex-primeira dama do Rio de Janeiro Adriana Ancelmo, o ex-secretário Wilson Carlos, o ex-braço direito de Cabral, Carlos Miranda, e o braço-direito de Eike Bastista, Flavio Godinho.
Operação Eficiência
A acusação diz que Sérgio Cabral recebeu 16,5 milhões de dólares do empresário num contrato falso de intermediação da compra de uma mina de ouro.
O Ministério Público Federal sustenta que o empresário pagou o valor para obter facilidades em contratos no Estado do Rio de Janeiro na gestão Cabral.