A reabertura da fronteira de Santa Clara (Angola) e Oshikango (Namiba), agora a funcionar 24 horas por dia pode ser uma oportunidade para empresáros angolanos, mas também pode permitir perdas, em particular no ramo da hotelaria.
Para outros, não trará grandes movimentos económicos porque a maior parte da movimentação é de angolanos à procura de atendimento médico na Namíbia.
Em conversa com a Voz da America, Mário Tavira, empreendedor do Cunene no ramo da agricultura, diz que essa abertura “deve ser comparada a uma faca de dois gumes porque trará benefícios mas também prejuízos para os empreendedores no ramo da hotelaria.
“O maior beneficio vai para as pessoas que procuram os serviços de saúde sem perder tempo na fronteira”, aponta Tavira.
Francisco Lumbamba, outro empresário da hotelaria, entende que o Governo namibiano e o Executivo angolano acertaram o passo.
Jerónimo Antonio, do ramo das telecomunicações, disse à Voz da América que a abertura teria relevância se o Governo angolano autorizasse a importação de viaturas como no passado.
A fronteira foi aberta, agora 24/24 horas, na sexta-feira, 14, na presença do ministro angolano do Interior, Eugénio Laborinho.
A governadora do Cunene Gerdina Didalelwa falou em “ganhos na livre circulação de pessoas e bens”.
Albert Kawana, ministro para os Assuntos Internos, Migração, Segurança e Proteção da Namibia afirmou que o seu Governo vai conceder vistos de trabalho para os angolanos.
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