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Embaixada americana procura na Huíla áreas de investimentos nas energias renováveis


Lubango, capital da Hu]ila, Angola
Lubango, capital da Hu]ila, Angola

Em ano eleitoral, Washington pode financiar formação de jornalistas

Os Estados Unidos da América estão a estudar a possibilidade do estabelecimento de parcerias e investimentos na província angolana da Huíla.

A representação diplomática de Washington em Angola admite também financiar a formação de jornalistas em ano eleitoral.

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Uma missão da embaixada em Luanda manteve recentemente encontros com responsáveis do Governo provincial, instituições públicas e sociedade civil.

O adido do Departamento de Política e Economia da Embaixada dos EUA em Angola, Benjamim Cullets, disse que o seu país está a avaliar as oportunidades de investimentos, nomeadamente nas áreas das energias renováveis e em outros sectores de interesse

“Por causa da pandemia foi um pouco difícil fazer este tipo de visitas nos últimos meses, então é um pouco para restabelecer essas ligações e ver quais são as oportunidades aqui com uma visão de realmente fortalecer o vínculo entre as empresas americanas e angolanas”, disse Cullets.

Amílcar Silvério, secretário do Sindicato de Jornalistas Angolanos na Huíla, Angola
Amílcar Silvério, secretário do Sindicato de Jornalistas Angolanos na Huíla, Angola

Angola realiza no próximo ano as suas quartas eleições gerais e o acompanhamento deste processo está igualmente na agenda da administração norte-americana.

A preparação da imprensa para a a cobertura eleitoral não está de fora, segundo a secretária da Secção de Imprensa, Cultura e Educação da embaixada.

“Estamos a pensar em ter formações para os jornalistas em preparação para as eleições no ano que vem”, admitiu Cynthia Day.

O secretário provincial do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), na Huíla, Amílcar Silvério, admitiu que em período de pré-campanha eleitoral é sempre um desafio que se coloca a classe, melhorar o seu desempenho.

“Não é que seja um mau trabalho, muitas das coisas acontecem por existirem algumas debilidades na nossa formação. Então precisamos de apoios no sentido de formar, ensinar e termos um jornalismo virado mais para a cidadania”, afirmou Silvério, depois da conversa com um dos membros da delegação de diplomatas norte-americanos.

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