Eleitores zimbabueanos escolheram nesta segunda-feira, 30, os seus dirigentes para os próximos cinco anos, mas os resultados finais das eleições só serão anunciados dentro de cinco dias.
Estas são consideradas as eleições mais concorridas na história do Zimbabwe desde a sua independência proclamada há 38 anos.
Na corrida estão 23 candidatos presidenciais no boletim de voto.
Um dos candidatos desistiu no meio da corrida, mas os boletins já tinham sido impressos.
Concorrem 133 partidos políticos para o Parlamento e para assembleias municipais.
Foram registados 5 milhões e 500 mil eleitores.
A maior parte das missões de observadores locais, regionais e internacionais vai emitir declarações preliminares formais na quarta-feira, 1.
Entretanto, de uma forma geral o ambiente de votação é descrito como tranquilo, sem violência e com menos problemas logísticos.
No entanto, eleitores desconfiam de algumas organizações de observadores, sobretudo a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC).
A missão eleitoral da SADC e chefiada por Angola, actual presidente do órgão de troika para cooperação política, defesa e segurança.
O antigo Presidente Robert Mugabe tem afirmado estar desapontado com o silêncio da SADC, depois da sua destituição por militares no final do ano passado.
Mugabe e alguns apoiantes consideram que a SADC perdeu autoridade e abandonou o Zimbabwe.
O antigo Presidente foi efusivamente recebido no seu posto de votação pelos apoiantes com gritos de herói, na companhia da espoca Grace Mugage.