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Analistas dizem que participação de Dhlakama é positiva se tiver condições para fazer campanha


Afonso Dhlakama depois de votar nas eleições de 28 de Outubro de 2009
Afonso Dhlakama depois de votar nas eleições de 28 de Outubro de 2009

A Renamo submeteu na semana passada a candidatura do seu líder às eleições presidenciais de 15 de Outubro próximo.

Analistas dizem que a entrada do líder da Renamo no processo eleitoral em Moçambique tem um impacto positivo, mas salientam que é fundamental que haja garantias de que Afonso Dhlakama vai poder fazer a sua campanha sem qualquer tipo de ameaças ou represálias.

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A Renamo submeteu, na semana passada, ao Conselho Constitucional, a candidatura do seu líder às eleições presidenciais de 15 de Outubro, o que poderá fazer com que este processo seja o mais competitivo de sempre, dado o peso de Afonso Dhlakama no debate politico moçambicano.

"O impacto é bastante positivo", considera o professor catedrático Gildes Cistac, sublinhando, no entanto, que para tal, é necessário que Dhlakama faça a sua campanha sem ameaças nem perturbações. "Eu acho que é fundamental que isso seja garantido a qualquer concorrente", frisou.

Na opinião daquele constitucionalista, as outras reivindicações da Renamo poderão ser discutidas posteriormente, porque "neste momento, o mais importante são as eleições e a paridade em várias instituições do Estado exigida pela Renamo, ou seja, as questões militares, podem ser discutidas depois das eleições com mais tranquilidade"

Para o bispo Dom Dinis Sengulane, um dos observadores do diálogo entre o Governo de Moçambique e a Renamo, a entrada de Afonso Dhlakama neste processo é muito importante, mas a questão principal é a segurança.

O professor Samuel Zandamela considera que a participação do líder da Renamo fará com que o processo eleitoral seja mais transparente e eficaz.

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