Os resultados eleitorais anunciados pela Comissão Nacional de Eleições moçambicana (CNE), que dão vitória ao partido Frelimo e ao seu candidato, Daniel Chapo dividem opiniões dos eleitores.
Enquanto uma parte considera que a eleição não fui justa, muito menos transparentes, outra - membros do partido no poder, são de opinião de que a vitória é fruto do trabalho desenvolvido na campanha eleitoral.
Os resultados anunciados pela CNE, na quarta-feira, 24, indicam que a Frelimo, partido no poder em Moçambique, obteve 195 dos 250 lugares na Assembleia da República, e o seu candidato Daniel Chapo foi eleito Presidente da República com 70,67 por cento dos votos.
Os dados confirmam como a grande novidade das eleições do passado dia 9 a ascenção do Partido Optimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos), a segunda força no Parlamento, com 31 deputados, enquanto o seu líder, Albino Forquilha, será o novo líder da oposição.
Ossufo Momade obteve apenas 5,81 por cento, o seu partido Renamo conseguiu eleger somente 20 parlamentares, quando nesta legislatura tinha 60 deputados.
Por seu lado, o Movimento Democrático de Moçambique (MDM), cujo candidato presidencial Lutero Simango conseguiu 3,21 por cento dos votos, perdeu dois deputados, passando de seis para quatro parlamentares na próxima Assembleria da República.
Fórum