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Eleições decorrem no pior ambiente político de todas as votações, diz Adalberto Costa Júnior


Adalberto Costa Júnior
Adalberto Costa Júnior

O líder da UNITA, Adalberto Costa Júnior acusou as autoridades responsáveis pelas eleições de não respeitarem a lei e disse que o seu partido não será levado para as mesmas “de qualquer forma”.

Presidente da UNITA diz que eleições estão a fazer-se no pior ambiente democrático de sempre – 1:44
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O dirigente do Galo Negro disse que as eleições estão a decorrer no pior ambiente de sempre.

Falando na abertura de uma reunião ordinária do Comité Permanente da UNITA, Adalberto Costa Júnior acusou o executivo e os órgãos encarregues de organizar as eleições de estarem a violar constantemente as leis.

"O ministério da administração do território, a CNE devem cumprir a lei, a CNE deve afixar imediatamente a lista dos cidadãos registados até agora, como manda a lei”, disse.

“As instituições estão a violar as leis e nós não podemos aceitar ser conduzidos para as eleições de qualquer maneira, de qualquer forma", acrescentou.

Para Adalberto Costa Júnior “A abordagem destas eleições estão-se a fazer no pior ambiente democrático de todas as outras eleições".

Costa Júnior mencionou aspectos como a justiça e a postura da media em relação aos partidos como os mais flagrantes casos de ilegalidades.

"O excessivo e abusivo uso dos tribunais e da justiça a interferir na vida dos partidos políticos, na comunicação social vemos tempos de verdadeiros escândalos de censura e tratamento desigual entre os partidos", disse o dirigente da UNITA que denunciou igualmente a falta de cumprimento em relação a lei que prevê participação dos cidadãos angolanos na diáspora.

"Feito o balanço, o registo eleitoral só teve lugar em 12 países, é uma vergonha, é inaceitável, incompetência e má fé", disse.

A CNE e o governo não reagiram às declarações do líder da UNITA mas anteriormente a vice-presidente do MPLA, no poder, Luísa Damião disse que as acusações de fraude e de ilegalidades são um pretexto usado pela oposição que “sabe que vai perder”.

Frente Patriótica Unida é para aqueles que “não estão bem na actual situação”

O presidente do Bloco Democrático, Filomeno Vieira Lopes, afirmou nesta terça-feira, 03, em Benguela, que o seu partido abraçou a Frente Patriótica Unida (FPU) para tirar Angola dos carris de um mono-partidarismo disfarçado, apontando como sinais de falta de democracia a ausência de autarquias e a gestão das finanças públicas sem fiscalização da Assembleia Nacional.

Quem se sente mal deve votar na FPU , Diz Filomeno Vieira Lopes -1:38
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Convicto de que a FPU vai contornar o que chama de barreiras judiciais na caminhada para o contacto com o eleitorado, Vieira Lopes descreveu de “uma vergonha” a incapacidade do estado angolano resolver o problemas dos veteranos.

Na passagem por Benguela após visitas ao Namibe e Huíla, o presidente do BD salientou que o projecto de sociedade da FPU vai permitir colocar as riquezas do país ao serviço dos angolanos.

Filomeno Vieira Lopes presidente do Bloco Democratico
Filomeno Vieira Lopes presidente do Bloco Democratico

“Não queremos só resolver problemas ligados à democracia, queremos ver o problema da fome e do desemprego, demonstrando que as potencialidades podem ser utilizadas e usufruídas pelos angolanos, o que não acontece nesse momento", disse.

Filomeno Vieira Lopes diz “primeiros os angolanos”, tal como outro membro da FPU, o líder do projecto Pra-Já Servir Angola, Abel Chivukuvuku, no mais recente pronunciamento público, no passado fim de semana.

“Nós transmitimos mensagem de fé e esperança, o cidadão sabe o que quer: aquele que pensa que está bem pode votar na situação, mas quem acha que precisa de mudar porque a vida vai mal vote Frente Patriótica”, disse Chivukuvuku.

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