A Comunidade Económica de Desenvolvimento dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) anuncia o envio de homens para Guiné-Bissau na sequência da tentativa de golpe de Estado registado na última terça-feira, 1 de Fevereiro.
A decisão da organização sub-regional africana foi tomada esta quinta-feira, 3, numa sessão extraordinária, que decorreu em Accra, capital do Ghana.
A reunião, que era dedicada a avaliar a situação no Burkina Faso, Guiné-Conacri e Mali, acabou por abordar a recente alegada tentativa de golpe na Guiné-Bissau.
Segundo o comunicado da CEDEAO, a missão composta de militares e polícias, que vai ser enviada para a Guiné-Bissau, será retirada da Gâmbia, onde se encontra uma força estacionária da organização desde as eleições que retirou Yaya Jammeh do poder em 2017.
De recordar que a última missão de estabilização da CEDEAO esteve na Guiné-Bissau de 2012 a 2020, e saiu ap´s Umaro Sissoco Emabaló ter assumido a Presidência da República.
Na altura, o chefe de Estado guineense afirmou que a Guiné-Bissau não precisava de "força estrangeira" e que confiava nas Forças Armadas guineenses.